Novas regras do Minha Casa Minha Vida
As novas medidas anúnciadas pelo governo permitem maior acesso dos brasileiros ao programa habitacional. Com o reajuste das faixas de renda e também do limite de financiamento, um número maior de residências também poderá ser custeado. A meta é chegar a 610 mil unidades em 2017 (em 2016, foram 380 mil contratações).
Para financiar um apartamento pelo programa, é necessário cumprir vários requisitos, e o mais importante é a renda familiar. É a partir deste dado que será definido os juros do financiamento, o prazo de pagamento e o tipo de imóvel.
Seguem as regras para quem está nas faixas de renda 1,5, 2 e 3.
- Para se enquadrar na primeira faixa, a renda total da família precisa ser de até R$ 2,6 mil. Antes, esse limite era menor, de R$ 2,35 mil.
- Para os que se enquadram na faixa 2, agora é preciso ter uma renda de até R$ 4 mil. Antes dessas mudanças, o limite era de R$ 3,6 mil.
- Na faixa 3, esse teto subiu de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil.
“As ações prometem impulsionar o setor da construção civil, além de impactar a economia, gerar emprego e, sem dúvida, conceder a oportunidade de incluir novas famílias brasileiras ao programa”, afirmou o ministro das Cidades, Bruno Araújo.
O ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, disse que essas mudanças colaboram para reduzir o déficit habitacional e para impulsionar a economia. “O governo do presidente Michel Temer busca alternativa para oferecer dois endereços dignos para o cidadão, um endereço para morar e um para trabalhar. Iniciativas como essas precisam ser louvadas”, ponderou.